A criação da Federação União Progressista, anunciada oficialmente nesta terça-feira (29) em Brasília, foi mais do que a união de duas das maiores siglas do país. O ato político, articulado entre Progressistas (PP) e União Brasil, também jogou luz sobre um movimento silencioso, mas estratégico: o fortalecimento nacional do ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), que se projeta como pré-candidato ao Senado em 2026.
Com a nova federação, os partidos am a reunir a maior bancada da Câmara dos Deputados, 14 senadores, além do maior número de prefeitos e vereadores do Brasil. A composição robusta não só assegura presença institucional nas próximas eleições, como amplia o campo de influência de lideranças com trânsito nacional — entre elas, Fufuca, que teve papel de destaque no evento de lançamento e ganhou evidência dentro da estrutura partidária.
Nas redes sociais, o ministro não escondeu o entusiasmo com a nova etapa e a mudança no tabuleiro da política partidária.
"Demos um o histórico. Nosso compromisso é um só: fortalecer a política que transforma vidas. Seguimos firmes na missão de construir um Brasil e um Maranhão mais forte, com diálogo, união e responsabilidade" - escreveu.
Nos bastidores, a avaliação é de que a presença de Fufuca no comando da articulação política da federação não é à toa. Ele figura como um dos nomes mais influentes do Progressistas, especialmente no Nordeste, e deve usar o novo arranjo federativo como plataforma para alavancar sua candidatura ao Senado — disputa que já movimenta os bastidores da política maranhense.
Lideranças partidárias ouvidas reservadamente avaliam que a "superfederação" poderá funcionar, inclusive, como força propulsora para campanhas majoritárias em estados estratégicos como o Maranhão, onde o Progressistas quer ampliar seu protagonismo.
Enquanto a nova aliança avança rumo à formalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o movimento já produz efeitos políticos práticos: redesenho de alianças, reorganização de forças locais e, acima de tudo, consolidação de nomes que devem ter papel central na disputa de 2026. Entre eles, o do ministro que já deixou claro que não está apenas de agem por Brasília.
Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação
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